terça-feira, 19 de julho de 2011

Igreja Católica V - RCC 2.

Vou enumerar agora os vários aspectos perigosos que vejo no culto renovador e mostrar seus perigos para a Igreja Católica Apostólica Romana, bem como para seus seguidores.

Lembram-se que eu disse que a RCC é baseada em cultos de igrejas pentecostais norte-americanas? Pois bem é por ai que começo minhas críticas: vocês já devem ter visto alguma vez na TV um desses cultos, mesmo que sem querer, é uma “maré” de milagres, milagres de tudo quanto é tipo e tudo quanto é jeito e que só o pastor daquela igreja é capaz de fazer e que estão na cara que são armações ou combinações com os “milagrosamente” “curados”. Já viram, então... na RCC é igualzinho, sem tirar nem por os Padres ou irmãos desta seita dentro do catolicismo tem, e só eles tem, o “poder” de fazer curas milagrosas e espetaculares que só podem ser armações, ou alguém já viu Deus distribuir milagres por ai a torta e a direita? Se assim fosse, minha tia, que era católica muito praticante não teria morrido o ano passado, pois ela tinha mais fé que muitos que conheci e que se dizem católicos e assim como ela muitas outras pessoas com fé inabalável seriam milagrosamente curadas de suas enfermidades por Deus, que com certeza não iria privilegiar alguém que fosse da RCC só por este ser da RCC.

O segundo ponto que desejo enfatizar é a respeito da liturgia, ou melhor, da destruição desta: assim como a TL a RCC faz um estrago no ritual litúrgico da Igreja Católica, o ritual sempre foi uma das marcas do catolicismo, sempre primou por um rito belo e bem preparado, com músicas que faziam a alma elevar-se aos céus, e o que vemos hoje é o inverso disso, o rito se assemelha mais a um show de uma banda famosa ou um cantor pop-star qualquer, as músicas então parecem que saíram de uma danceteria ou boate qualquer que exista por ai. Não estou condenando quem gosta de Rock ou de Dance Music ou qualquer destes ritmos modernos, embora eu não goste deles, pois cada um se diverte com a música e com o ritmo que quer. Agora fazer Rock de Jesus, Samba de Jesus, Funck de Jesus, Cristoteca (discoteca católica) ai já é demais, né? Eu duvido muito que o próprio Jesus aprovaria, lembram-se do que Ele fez com a feira no templo? Pois bem, o que acha que faria se visse isso na sua igreja? Isso sem contar seu caráter divino, pois sendo Deus Jesus é o Rei dos reis e alguém já viu uma cerimônia real oficial na qual tocou um Rock, um Funck, ou qualquer coisa destas? Não viu né? Não viu porque não tocou, geralmente usam-se músicas clássicas ou algo que se valha. Porque então numa missa que é a cerimônia mais importante do catolicismo usam-se tais músicas que não nos deixam meditar nos mistérios de Cristo e de sua Igreja? Ou a Igreja não é lugar de meditação? Lugar de encontro com Deus? Como alguém vai encontrar a Deus com uma música agitadíssima e geralmente com volumo altíssimo? Você mesmo encontraria alguém ou receberia alguém importante para você com uma música dessas em sua casa? Porque, então receber Jesus eucarístico com estas músicas?

O terceiro e ultimo ponto é o da alienação, mas sobre isso já falei no primeiro artigo.

Ficam ai então os questionamentos para vocês refletirem e responderem a si próprios o que é melhor para a Igreja e para sua fé?

A mim a resposta é clara, eu penso que o tradicionalismo é a única salvação da Igreja Católica Apostólica Romana, pois só ele pode restaurar a importância da Igreja como instituição e restaurar a verdadeira fé, uma fé que não precisa de atrativos, como músicas agitadas e etc., para que eu vá celebrar a ceia de Jesus e seu amor para conosco, uma fé pura e simples que crê pelo “simples” (simples é modo de dizer) fato do encontro com Cristo e Deus e não porque acho a cerimônia divertida ou porque quero defender uma classe econômica ou fazer discursos políticos e belos por fora e não ter nada daquilo por dentro.

Os artigos sobre a Igreja Católica acabaram, a não ser que haja futuramente algo que eu deseje discutir, analisar ou criticar (lembrando que critica não é algo negativo). Um abraço e até o próximo artigo.

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