Vivemos hoje, no mundo, e principalmente no Brasil, uma era, ou momento, no qual está imperando uma “ética” que tenho chamado de “ética do antiético”. Esta “ética do antiético”, nada mais é do que fruto desta fase egoísta do ser humano, desta busca desenfreada pelo sucesso financeiro, pelo poder e dos bens de consumo, principalmente os digitais. Essa verdadeira devoção que o ser humano nutre a tais coisas faz com que ele torne antiético, só que está antiética, na verdade, tornou-se a “'ética” de nossos tempos.
Quem nunca ouviu alguém falar de que seria capaz de fazer tudo por dinheiro, poder, ou um objeto de desejo qualquer, eu ouvi, a não muito tempo, isso da boca de pessoas das quais jamais esperei ouvi-lo, é a famosa ganância, e não duvide, pois realmente o ser humano é capaz de tudo por dinheiro, poder e bens materiais, e é também extremamente dependentes deles.
Mas e você caro leitor, você é realmente ético, ou vive a “ética da antiética”?
É muito fácil condenar nossos nefastos políticos por sua eterna falta de ética e corrupção, quando nós mesmos não damos o exemplo, e nos corrompemos por bem menos que eles, ou ainda, quando os outros, como quando oferecemos uma propina para um guarda de trânsito ou coisa parecida, ou ainda quando fazemos algo que nós mesmos condenamos em outros, mas por ser “vantajoso” para nós, feze-mo-los assim mesmo, as vezes nem nos damos conta. Não deveríamos, antes de cobrar ética e honestidade dos outros, ser nós mesmos éticos e honestos, e agirmos conforme nossa consiência e de acordo com nossas convicções e falas? Se não agirmos assim, estaremos nos tronando hipócritas, aqueles mesmos que Jesus criticou tanto outrora, que disem uma coisa e fasem outra.
Para finalizar minha crítica, vou dar um exemplo, do que eu acho ser uma atitude VERDADEIRAMENTE ÉTICA (pesso desculpas por usar um exemplo que diz respeito a minha pessoa, pois não quero parecer um poço de virtude, coisa que nem de perto o sou, mas por não haver outro exemplo menhor, obriguei-me a usá-lo): estava eu numa fila enorme para conseguir no treinamento da firma, havia uma colega de sala na fila bem na frente, e eu lá no final, haviam, também várias pessoas “furando” fila, e eu permanecia em meu lugar mesmo sabendo que corria o risco, como realmente aconteceu, de chegar atrasado ao treinamento, uma de minhas colegas de sala veio em minha direção e me disse: “Porque você não vai onde está a Fulana (prefiro não citar nomes aqui)?” Ao que eu respondi: “Mas isso seria um desrespeito furar fila eu entrei aqui, não acho justo fezer isso com os outros.” E ela disse: “Mas tá todo mundo fazendo isso!” E eu disse: “Você gosta quando alguém fura fila na sua frente?” E ela respondeu negativamente, então eu disse: “Pois bem, não devemos fazer aos outros o que não gostamos que fassam a nós.” Ela ainda issistiu: “Mas é realmente está todo mundo furando fila, e alem do mais você vai chegar atrasado.” E eu respondi: “Não é porque está todo mundo fazendo algo que é errado que devemos faze-lo também, o que que é errado é errado e ponto. Se todos começarem a cometer assassinatos você também vai cometê-los?” Novamente ela respondeu negativamente e então eu imendei: “o mesmo se aplica a todas as coisas que são por si erradas sejam elas grandes ou pequenas, pois quem não é ético nas pequenas coisas dificilmente o será nas grandes.”
E você leitor, como encara este assunto? Quer seguir a verdadeira ética? Ou prefere a “ética do anti-ético”?
Eu de minha parte estou tentando mudar alguma coisa, sei que, como diz o ditado: “uma andorinha não faz verão”, mas apezar de não fazer o verão ela pode dar o exemplo para qua as outras a sigam, não que eu seja, volto a dizer, um poço de virtude, mas estou tentando ser ético e agir conforme minha conciência.
Convido a todos os que concordam com minhas palavras a serem adorinhas comigo, a tentar fazer a diferença, a tentar mudar a “'etica da anti-ética”, enfim a mudar o sistema, pois uma andoirinha não faz, realmente, o verão, mas várias fazem muito mais que um simples verão...
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