quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Fetiche material - parte I

Há algum tempo, venho pensando em como seria possível transformar minha tese de monografia em um artigo para publicação neste blog, que, ao mesmo tempo, tratasse do assunto com abrangência e não se tornasse massante para quem lesse o mesmo. 
Ache, então, que a solução seria me ater nas partes principais da monografia, sem me preocupar em fazer aquelas longas citações que são tão necessárias para a realização de uma monografia, mas que tronam um texto de blog enfadonho. Porei, no entanto, ao fim da série de artigos, a referência bibliográfica que usei em minha monografia, para que vocês leitores possam saber de onde originou-se minhas ideias para o texto. Mas adianto que basei-me, principalmente em Karl Marx na parte filosófica e em Sigmund Freud na parte psicológica para a elaboração do mesmo.   
Parto, agora, para o artigo em gestão:

Minha monografia, como lê-se no próprio título, abrange o tema do fetiche material, ou melhor, de como o fetiche material influencia o ser humano em suas ações e reações perante seus semelhantes e o mundo que o cerca. Mas para que possamos entender melhor sobre o fetiche material, é preciso, antes, entendermos corretamente o significado da palavra fetiche.
Fetiche (do francês fétiche, que por sua vez é um empréstimo do português feitiço, cuja origem é o latim facticius: "artificial", "fictício") é um objeto material ao qual se atribuem poderes mágicos ou sobrenaturais, positivos ou negativos. Inicialmente este conceito foi usado pelos portugueses para referir-se aos objetos empregados nos cultos religiosos dos negros da África ocidental. O termo tornou-se conhecido através do erudito francês Charles de Brosses em 1757.

Continua no próximo artigo...   

Nenhum comentário:

Postar um comentário