terça-feira, 21 de junho de 2011

História da Igreja Católica IV - RCC 1.

Assim como sua antagonista (Teologia da Libertação), a Renovação Carismática Católica (RCC), surgiu, ou melhor, foi “inventada” por motivos puramente políticos.

Explico-me: como já disse nos artigos anteriores a Teologia da Libertação (TL) foi criada com o intuito de aproximar o catolicismo da corrente comunista, que estava em ascensão ideológica numa época de revoluções e ditaduras que perseguiam e atentavam contra a liberdade de expressão. Pois bem, os E.U.A., como bem se sabe, não podiam, e não podem até hoje, ouvir falar de qualquer corrente comunista e como a Teologia ganhava amplo terreno em seu quintal (a América Latina), e com medo de perder seu poder politico e econômico sobre os países latinos e sabendo que esses tinham e tem uma predileção pela fé católica, os americanos, “sábios” (leia-se: espertos) como sempre criaram (e esta é palavra certa mesmo) a RCC.

A RCC tem, por outro lado, sua criação baseada nas seitas evangélicas pentecostais americanas (estadunidenses), e prega justamente o contrário da TL, ou seja, se a TL prega uma teologia extremamente racional, voltada para o povo e seu sofrimento, chegando a se tornar uma teologia ateia, pois banaliza os mistérios divinos, transformando-os em algo puramente humano, a RCC veio para ajudar a alienar mais o povo, que já é muito alienado. Por seu caráter baseado em cultos extremamente sentimentais, com um olhar voltado totalmente para as coisas do alto, a fé cega, sem questionamento, os seguidores da RCC, tornar-se-iam exatamente oque os americanos queriam numa época em que para quem vivia sobre o julgo das ditaduras militares seria fácil ir para um lado em que se pregava o combate de tais formas governamentais e este lado era à esquerda, os comunistas.

Isso era onde eu queria chegar, passo a partir do próximo artigo, a enumerar os motivos pelos quais estou certo de que a RCC é tão perigosa para a verdadeira fé quanto a TL e porque deve ser combatida por quem realmente se denomina católico apostólico romano.

(continua no próximo artigo).

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Igreja Católica III - Teologia da Libertação 2.

Continuando…

Por ultimo o pior de tudo: a Teologia da Libertação, que se infiltrou na Igreja da América Latina, forma “padres” que na verdade são ateus. Explico-me: as universidades que dão formação teológica aqui no Brasil e América Latina estão repletas de professores, na sua maioria padres, que são de formação libertadora, pois viveram em uma época de perseguição (ditadura) que até tinha uma razão de ser, muito embora esta seja ínfima diante da grandeza de Deus e de sua igreja, estes professores “enfiam goela abaixo” sua linha de pensamento a seus alunos formando outros como ou piores que eles. Estes teólogos da libertação não creem em Jesus como Deus, mas tão somente em Jesus como homem e um homem que difere muito daquela figura pacifica que pregou só o amor e o perdão, eles veem Jesus como um líder político de esquerda (comunista), que veio para lutar a favor do povo subjugado e destronar seus subjugadores (elite privilegiada), fora isso eles não creem na ressureição de Cristo (no próximo artigo contarei uma história real para ilustrar isso), nem tão pouco em Deus, dizem também que o inferno e o Diabo não existem (é exatamente isso que ele quer que nós acreditemos para poder agir em “paz”).

Certa feita, uma pessoa de um grupo extremista e conservador, do qual fiz parte, disse que dentro da Igreja Católica havia pessoas de grande influência que eram, na verdade inimigos da igreja, na época achei um exagero, pois este grupo é fanático, mas hoje vejo que, ao menos neste ponto, eles tinham razão, há mesmo uma conspiração dentro da própria Igreja Católica para destruí-la, não fisicamente, pois isso seria praticamente impossível, mas sim ir minando a verdadeira fé com ensinamentos que vão de encontro com o que Cristo ensinou e que passado por uma pessoa que deveria ser “autoridade” no assunto, aos olhos do povo, se torna correto, pois se o padre está falando...

Vesse ai o perigo desta falsa teologia, falsa sim, pois teologia, como o próprio nome diz, deveria ser o estudo de Deus, e esta corrente, por ser ateia, transforma algo divino e sagrado em algo humano, profano, sem importância, transforma o altar em palanque político e destrói, quase que imperceptivelmente, a fé dos verdadeiros fiéis, transformando-os, assim, em hereges.

(continua no próximo artigo).

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Igreja Católica II - Teologia da Libertação 1.

Caro leitor, você já ouviu falar da Teologia da Libertação? Se é católico já deve ter ouvido falar ou mesmo participado de uma celebração "libertadora". O problema, caro leitor, é que, apesar do nome, a única coisa de que será libertado com o seguimento da linha "libertadora" é da sua fé, pois parafraseando um Padre, que não me recordo o nome, a Teologia da Libertação deveria se chamar Heresia da Libertação isso sim.

Para começar já é um erro haver, dentro de uma mesma religião, várias linhas divergentes de seguimento, ou alguém conhece alguma religião séria como, por exemplo: Judaica, Ortodoxa, Islâmica, Luterana ou qualquer outra evangélica tradicional (que não seja estas seitas neo- pentecostais que existem por ai) em que a liturgia ou modo de celebração seja modificado conforme o local e a realidade financeira e cultural dos fiéis?

Em segundo lugar, esta linha tem origem marxista, o que por si só já é um erro, pois como bem se sabe Marx era ateu e os seus seguidores perseguiram e mataram vários fiéis de várias religiões e principalmente católicos, inclusive padres e bispos (Cf. História da URSS). Como pode, então, uma corrente teológica basear-se num movimento ideológico contrário a toda e qualquer religião, e como pode uma pessoa que se diz padre ou mesmo católico defender tal ideologia que perseguiu e matou vários irmãos de fé?

Em terceiro lugar, os “discípulos” de tal teologia pregam que a salvação veio para os pobres e que Jesus era uma espécie de guerrilheiro que veio para libertar o povo oprimido da dominação dos seus opressores: a elite privilegiada. Vejamos: realmente Jesus veio em prol daqueles mais necessitados, dos que eram excluídos, dos marginalizados, porém ele mesmo disse que veio para salvar a todos sem discriminação. Estes mesmos discípulos disseminam uma ideologia de luta de classe, pregada na Rússia Socialista, em que o pobre é sofredor e o rico e a classe média são os únicos culpados por seu sofrimento, o que é isso se não uma descriminação invertida, ou seja, fazer com que o pobre ache que o rico e a classe média (elite privilegiada) são seus algozes, gerando um ódio entre as classes num meio em que deveria reinar o amor e caridade entre todos sem exceção, não é isso uma oposição aos ensinamentos do próprio Cristo de amor, caridade e de suas promessas de salvação a toda humanidade?

(continua no próximo artigo).