sexta-feira, 3 de junho de 2011

Igreja Católica II - Teologia da Libertação 1.

Caro leitor, você já ouviu falar da Teologia da Libertação? Se é católico já deve ter ouvido falar ou mesmo participado de uma celebração "libertadora". O problema, caro leitor, é que, apesar do nome, a única coisa de que será libertado com o seguimento da linha "libertadora" é da sua fé, pois parafraseando um Padre, que não me recordo o nome, a Teologia da Libertação deveria se chamar Heresia da Libertação isso sim.

Para começar já é um erro haver, dentro de uma mesma religião, várias linhas divergentes de seguimento, ou alguém conhece alguma religião séria como, por exemplo: Judaica, Ortodoxa, Islâmica, Luterana ou qualquer outra evangélica tradicional (que não seja estas seitas neo- pentecostais que existem por ai) em que a liturgia ou modo de celebração seja modificado conforme o local e a realidade financeira e cultural dos fiéis?

Em segundo lugar, esta linha tem origem marxista, o que por si só já é um erro, pois como bem se sabe Marx era ateu e os seus seguidores perseguiram e mataram vários fiéis de várias religiões e principalmente católicos, inclusive padres e bispos (Cf. História da URSS). Como pode, então, uma corrente teológica basear-se num movimento ideológico contrário a toda e qualquer religião, e como pode uma pessoa que se diz padre ou mesmo católico defender tal ideologia que perseguiu e matou vários irmãos de fé?

Em terceiro lugar, os “discípulos” de tal teologia pregam que a salvação veio para os pobres e que Jesus era uma espécie de guerrilheiro que veio para libertar o povo oprimido da dominação dos seus opressores: a elite privilegiada. Vejamos: realmente Jesus veio em prol daqueles mais necessitados, dos que eram excluídos, dos marginalizados, porém ele mesmo disse que veio para salvar a todos sem discriminação. Estes mesmos discípulos disseminam uma ideologia de luta de classe, pregada na Rússia Socialista, em que o pobre é sofredor e o rico e a classe média são os únicos culpados por seu sofrimento, o que é isso se não uma descriminação invertida, ou seja, fazer com que o pobre ache que o rico e a classe média (elite privilegiada) são seus algozes, gerando um ódio entre as classes num meio em que deveria reinar o amor e caridade entre todos sem exceção, não é isso uma oposição aos ensinamentos do próprio Cristo de amor, caridade e de suas promessas de salvação a toda humanidade?

(continua no próximo artigo).

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